De acordo com o especialista da área Rodrigo Balassiano, os fundos estruturados com foco em mobilidade elétrica têm ganhado cada vez mais espaço entre investidores que buscam alinhar retorno financeiro com impacto ambiental positivo. Com o avanço da eletrificação do transporte e a crescente demanda por soluções sustentáveis, esses fundos passaram a atrair atenção por sua capacidade de financiar projetos inovadores em infraestrutura, veículos e tecnologias limpas.
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Por que investir em fundos estruturados com foco em mobilidade elétrica?
Fundos estruturados com foco em mobilidade elétrica oferecem uma oportunidade estratégica para quem deseja participar ativamente da transição energética global. Com os compromissos internacionais de redução de emissões e o avanço das políticas públicas de incentivo à eletrificação dos transportes, a mobilidade elétrica tem se consolidado como uma das principais tendências para o futuro urbano e industrial. Segundo Rodrigo Balassiano, investir em fundos que direcionam capital para esse setor permite apoiar diretamente esse movimento transformador.

Além disso, os fundos estruturados possibilitam diversificação de ativos, ao reunir projetos de diferentes naturezas — como infraestrutura de recarga, frotas elétricas compartilhadas, tecnologias de armazenamento de energia e cadeia de suprimentos de baterias. Essa composição oferece um equilíbrio entre retorno e risco, especialmente quando o portfólio é montado com rigor técnico e critérios ESG bem definidos. Assim, o investidor pode aproveitar oportunidades em um mercado em ascensão com maior segurança.
Outro fator atrativo é a possibilidade de retorno ajustado ao risco acima da média, principalmente em fundos que investem em ativos reais e projetos com alto potencial de valorização. À medida que a adoção da mobilidade elétrica se expande no Brasil e no mundo, empresas e soluções inovadoras se tornam mais valorizadas, criando um ambiente favorável para ganhos consistentes no médio e longo prazo. Por isso, como destaca o especialista Rodrigo Balassiano, os fundos estruturados com esse foco vêm sendo considerados promissores tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental.
Quais critérios devem ser avaliados nesses fundos?
Antes de investir, é fundamental entender como os fundos estruturados com foco em mobilidade elétrica são compostos e quais os critérios utilizados na seleção dos ativos. Um dos pontos centrais é a solidez dos projetos financiados: empresas com tecnologia comprovada, histórico de execução e alinhamento com as metas ambientais têm maior potencial de gerar retorno. A análise do gestor quanto à viabilidade econômica, escalabilidade e capacidade de inovação dos ativos é essencial.
Outro aspecto importante é o alinhamento com práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Fundos bem estruturados não apenas financiam iniciativas verdes, mas também adotam princípios de governança responsáveis e transparência nos processos. Isso inclui a escolha de parceiros éticos, impacto social positivo e mecanismos de acompanhamento dos resultados ambientais. Conforme Rodrigo Balassiano, esses fatores não apenas reduzem riscos reputacionais, como também aumentam o interesse de investidores institucionais.
Quais são os desafios e oportunidades para esse tipo de fundo no Brasil?
Apesar do grande potencial, os fundos estruturados com foco em mobilidade elétrica ainda enfrentam desafios importantes no Brasil. A infraestrutura para veículos elétricos ainda está em desenvolvimento, especialmente fora dos grandes centros urbanos. Isso pode limitar a escala de alguns projetos e dificultar o retorno no curto prazo. Além disso, fatores regulatórios e tributários ainda carecem de maior clareza e incentivos específicos para estimular o crescimento dessa classe de ativos.
Por outro lado, como aponta Rodrigo Balassiano, o cenário é promissor. O país possui uma matriz energética majoritariamente limpa, o que torna a mobilidade elétrica ainda mais vantajosa do ponto de vista ambiental. Grandes montadoras já anunciaram investimentos em fábricas de veículos elétricos no território nacional, e iniciativas públicas começam a surgir, incluindo projetos de eletromobilidade urbana em diversas capitais. Esses movimentos abrem caminho para fundos estruturados que apoiem a expansão da cadeia produtiva e a consolidação do ecossistema elétrico.
Autor: Richard Ghanem