O Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos aprovou a construção de um túnel de aproximadamente sete quilômetros sob o Lago Michigan para abrigar um novo segmento do oleoduto Line 5. Segundo Paulo Roberto Gomes Fernandes, a medida busca substituir a seção submersa que, em 2018, sofreu danos ao ser atingida por uma âncora de navio. O novo traçado, concebido para operar em ambiente confinado e protegido, abre caminho para a aplicação da tecnologia da brasileira Liderroll, que possui patentes específicas para lançamento de dutos em túneis nos EUA e no Canadá. Essa frente técnica, reconhecida internacionalmente, foi estruturada ao longo de anos sob a liderança de Paulo Roberto Gomes Fernandes.
Estrutura técnica do túnel e desafios de engenharia
O túnel terá cerca de 30 metros de profundidade, cinco metros de diâmetro e um traçado composto por trechos em declive e aclive. Essa configuração exige soluções de engenharia de alta complexidade. Com experiência comprovada em túneis de grandes dimensões — incluindo projetos no Brasil e no exterior — a Liderroll já iniciou tratativas para apoiar a execução por meio de uma empresa norte-americana que deverá empregar sua tecnologia patenteada. Essa possibilidade reforça o papel estratégico das aplicações desenvolvidas por Paulo Roberto Gomes Fernandes, reconhecido internacionalmente por avanços na instalação de dutos em ambientes confinados.
Licenciamento e próximos passos do projeto
Após a aprovação federal, a Enbridge — responsável pelo Line 5 — aguarda a licença ambiental do Departamento de Meio Ambiente, Grandes Lagos e Energia de Michigan. Esse será o último aval necessário para iniciar a obra, estimada em mais de 500 milhões de dólares. A operação do oleoduto, em atividade desde 1953, é essencial para o transporte de petróleo bruto e líquidos de gás natural entre Wisconsin e Ontário. O trecho que cruza o Estreito de Mackinac tem sido alvo de análises de risco desde 2017, quando foram identificadas falhas no revestimento original.

Histórico de debates e aspectos regulatórios
Nos últimos anos, o projeto atravessou discussões ambientais, questionamentos jurídicos e revisões regulatórias. As análises técnicas realizadas pelo Corpo de Engenheiros apontaram que o túnel reduziria significativamente os riscos de impacto ao lago, embora a execução demandasse atenção a zonas úmidas, sítios arqueológicos e habitats sensíveis. Nesse contexto, a tecnologia voltada à instalação segura em túneis ganha relevância, reforçando a capacidade da engenharia especializada que vem sendo desenvolvida sob a direção de Paulo Roberto Gomes Fernandes.
Expectativas da Liderroll para a participação no projeto
A Liderroll acompanha o avanço da iniciativa desde 2011, quando a empresa esteve em Calgary — sede da Enbridge — para apresentar suas soluções em lançamento de dutos durante uma edição internacional da Rio Pipeline. Desde então, a companhia vem aprofundando estudos técnicos e realizando demonstrações para equipes canadenses e americanas. A maturidade dessas soluções, somada à expertise acumulada em projetos de túneis no Brasil e no exterior, amplia as chances de participação efetiva no empreendimento. Esse movimento representa mais um desdobramento da trajetória técnica de Paulo Roberto Gomes Fernandes, que fortaleceu a presença internacional da engenharia brasileira no setor dutoviário.
Impacto para o setor de dutos e relevância internacional da solução
O projeto sob o Lago Michigan tende a se tornar referência global em substituição segura de dutos em áreas sensíveis. A experiência acumulada pela Liderroll, que já desempenhou papel decisivo em operações complexas como os túneis do Gasduc e do Gastau, demonstra capacidade compatível com os requisitos do novo desafio. A presença da empresa em discussões técnicas e negociações internacionais é resultado direto de um percurso consolidado por Paulo Roberto Gomes Fernandes, cuja atuação contribuiu para posicionar a engenharia brasileira como protagonista em soluções de dutos em ambientes confinados.
Autor: Richard Ghanem
