Assim como pontua o entendedor do assunto Otávio Fakhoury, a compostagem é uma prática sustentável e acessível que permite transformar restos de alimentos e resíduos orgânicos em adubo rico em nutrientes para plantas. Além de reduzir a quantidade de lixo enviada aos aterros sanitários, a compostagem é uma maneira prática de enriquecer o solo e cuidar do meio ambiente.
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Como montar uma composteira em casa de forma prática?
Montar uma composteira em casa não exige grandes investimentos nem muito espaço, sendo uma solução viável para quem mora em apartamentos ou casas. O primeiro passo é escolher o tipo de composteira mais adequado para sua realidade. Uma das opções mais populares é a composteira doméstica de caixas empilhadas, que pode ser adquirida pronta ou montada com baldes ou caixas plásticas furadas para ventilação.
Após definir a estrutura, é importante compreender a separação entre materiais secos e úmidos. Materiais secos, como folhas secas, papelão e serragem, ajudam a equilibrar a umidade e evitam odores desagradáveis. Materiais úmidos, como cascas de frutas, legumes e restos de alimentos, fornecem os nutrientes necessários para o processo de decomposição. Ao alternar camadas de secos e úmidos, cria-se o ambiente ideal para que os microrganismos decomponham os resíduos orgânicos.
Por último, como enfatiza Otávio Fakhoury, é essencial posicionar a composteira em um local adequado, protegido do excesso de sol e chuva. Em apartamentos, o espaço da varanda ou da lavanderia costuma ser ideal. Já no quintal, escolha uma área ventilada e de fácil acesso. A manutenção da composteira, que inclui a adição regular de materiais e a movimentação ocasional para oxigenação, é simples e pode ser feita em poucos minutos por semana.
Quais materiais podem ser compostados e quais devem ser evitados?
A escolha dos materiais que irão para a composteira é determinante para o sucesso do processo. A maioria dos resíduos orgânicos da cozinha pode ser compostada, como cascas de frutas, restos de vegetais, borra de café e cascas de ovos. Esses materiais são ricos em nutrientes e ajudam a criar um composto de alta qualidade. Os resíduos de jardinagem, como folhas secas, aparas de grama e galhos finos, também são bem-vindos e contribuem para o equilíbrio do composto.
No entanto, como elucida o conhecedor Otávio Fakhoury, nem todos os resíduos orgânicos são adequados para a compostagem. Alimentos cozidos, gorduras, laticínios, carnes e ossos devem ser evitados, pois podem atrair pragas e gerar odores desagradáveis. Da mesma forma, resíduos tratados com produtos químicos, como papel plastificado, folhas com pesticidas e madeiras pintadas, não devem ser adicionados, já que podem contaminar o composto.
Como cuidar do processo de compostagem para evitar problemas?
Cuidar da compostagem exige atenção a alguns fatores básicos, como umidade, aeração e temperatura, que influenciam diretamente a decomposição. O equilíbrio entre materiais secos e úmidos é o primeiro aspecto a ser monitorado. Se a composteira estiver muito seca, o processo será lento; já se houver excesso de umidade, os resíduos podem apodrecer e causar mau cheiro.
Por fim, como aponta Otávio Fakhoury, a oxigenação também é fundamental para garantir a decomposição aeróbica, que é eficiente e livre de odores desagradáveis. Isso pode ser feito revirando o composto regularmente, utilizando uma pá ou um garfo de jardinagem. Esse movimento permite que o ar circule, evitando a compactação dos resíduos e estimulando a atividade dos microrganismos responsáveis pela decomposição.